Jornal do DF destaca o projeto de juiz de MS
A edição deste domingo (3) do jornal Correio Braziliense trouxe uma matéria sobre uma das mais conhecidas propostas do juiz Albino Coimbra Neto, da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande: “Revitalizando a Educação com Liberdade”, um projeto que já possibilitou a reforma de 12 escolas estaduais, com recursos e mão de obra de presos do regime semiaberto.
A ideia, que demonstrou ser inovadora e de grande cunho social, já beneficiou mais de 10 mil estudantes e permitiu que 300 detentos fossem reinseridos na sociedade por meio desse trabalho. Destaque-se que o Revitalizando a Educação com Liberdade, com diversas parcerias públicas e privadas, reforma escolas estaduais da Capital com mão de obra carcerária e 10% do salário de cada preso que trabalha nesse tipo de projeto.
No total, com a reforma das 12 escolas públicas o governo de MS economizou aproximadamente R$ 11 milhões, contudo, os benefícios do projeto alcançam ainda mais os cofres públicos, pois estes tiveram R$ 3,3 milhões de redução de custos com a manutenção dos detentos, porque quando um preso trabalha permite a diminuição de seu custo pela unidade prisional.
Com o sucesso da proposta nas escolas estaduais, representantes de secretarias municipais de Campo Grande reuniram-se em junho com o juiz para discutir a viabilidade de os presos construírem uma escola nova, inicialmente na zona rural em substituição a um prédio em péssimo estado.
Se a parceria se concretizar, a ação será inédita porque os reeducandos que participam do projeto Revitalizando a Educação com Liberdade até o momento apenas participaram de reformas de prédios e não de construção de edificações novas. Na época da reunião, Albino sinalizou que este é um desafio que pode ser aceito, pois há algum tempo ele almeja estender e ampliar as ações do projeto.
Na reportagem, o juiz conta como surgiu a ideia de trabalhar com a mão de obra carcerária e destaca a grande importância das parcerias. Se você não leu, a íntegra da matéria está disponível aqui.