Reconhecimento: praça da Capital terá nome de juiz
Mais um magistrado será homenageado. Por isso, o presidente da AMAMSUL, juiz Giuliano Máximo Martins, recebeu na sede da entidade associativa o vereador Silvio Pitu, autor do projeto de lei que denomina “Praça Luiz Carlos Saldanha Rodrigues” a área compreendida entre as Ruas Indianápolis, Barbacena, Nazaré e Piraputanga, no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande.
O PL nº 10.446/22 foi colocado para discussão e votação, sendo acatado por unanimidade. Ao presidente da entidade associativa, o edil relatou que o objetivo da proposta, que vai à sanção do prefeito municipal, é prestar justa homenagem à família e à memória do saudoso juiz aposentado Luiz Carlos Saldanha Rodrigues.
“Nossa visita é uma resposta ao ofício de agradecimento que recebemos da AMAMSUL pela homenagem ao saudoso dr. Saldanha, como era conhecido. Tenho grande admiração pela associação e pelos magistrados porque são a voz e os olhos daqueles que necessitam da justiça”, afirmou Pitu.
Para Giuliano, a singela homenagem representa o reconhecimento da população ao trabalho realizado pelo juiz que, mesmo aposentado, não se rendeu ao descanso e continuou trabalhando como advogado, sempre em defesa da população.
“A AMAMSUL e toda a magistratura agradece pela sensibilidade e homenagem ao nosso querido colega Saldanha, principalmente por saber que seu trabalho será sempre lembrado com este reconhecimento formal”, garantiu o presidente da associação.
Conheça - Luiz Carlos Saldanha Rodrigues nasceu em Amambai, em agosto de 1944 e ingressou na magistratura em maio de 1983. Em 12 anos exercendo a judicatura, ele atuou em diversas comarcas até aposentar-se em março de 1995.
Faleceu no dia 23 de agosto de 2020, aos 76 anos, deixando os filhos Luiz Carlos Saldanha Rodrigues Jr, Grezziela Saldanha Rodrigues Sabino e Gabriella do Amaral Saldanha Rodrigues, além dos netos Victor Luiz, Luiz Gustavo, Miguel Luiz e Estella.
Depois da posse maio de 1983, Saldanha foi designado como juiz substituto para a 7ª circunscrição até julho de 1984, quando foi promovido a juiz de primeira entrância para judicar em Sidrolândia.
Em abril de 1987, uma nova promoção o levou para a 2ª Vara Cível de Corumbá, comarca de segunda entrância onde foi diretor do Foro e, em 1988, foi removido para a 2ª Vara Criminal.
A pedido, em março de 1989, por remoção, assumiu a 1ª Vara Cível de Ponta Porã para, dois meses depois, titularizar a Vara Criminal da mesma comarca.
Em 1992, foi promovido para entrância especial e passou a atuar em Campo Grande, na 2ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos, onde permaneceu até voluntariamente solicitar sua aposentadoria por tempo de serviço.
Iniciou a vida profissional como advogado criminalista, foi um dos idealizadores do 2º juizado criminal da Capital, foi presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de MS, professor e integrante da diretoria da AMAMSUL.