Juíza substituta designada para a Capital participa do Eu, Juíza
A semana começa com mais uma edição do Eu,Juíza - um projeto da diretoria da Mulher Magistrada da AMAMSUL, que homenageia cada mulher magistrada, sua história e trajetória na justiça de Mato Grosso do Sul.
A proposta foi criado no biênio 2019/2020 pela então ocupante da diretoria, desembargadora aposentada Maria Isabel de Matos Rocha, e retomada pela atual diretora Camila Pereira, em razão da grande repercussão na sociedade.
O Eu, Juíza permite que a população conheça as mulheres fortes, inteligentes e capazes que fazem parte a magistratura de MS. Desta edição participa a juíza substituta Larissa Ribeiro Fiuza, atualmente designada para atuar na 6ª Vara de Família e Sucessões da Capital.
Ela ingressou na em 2021 e não teve ainda a chance de judicar no interior do Estado, mas se dispôs a falar um pouco sobre si mesma.
1) Qual a data de seu ingresso na magistratura?
Dia 15de setembro de 2021.
2) Está em exercício ou já se aposentou?
Estou em exercício.
3) Como foi sua posse?
Foi histórica: ainda durante o período da pandemia, em razão da covid-19, e marcada pela posse de sete magistradas e sete magistrados, um feito até então inédito no Tribunal de Justiça de MS.
4) Como foi seu primeiro dia de juíza?
Oficialmente o primeiro dia como juíza foi no curso de formação, no dia seguinte à posse. Mas o primeiro dia de judicatura, em fevereiro de 2022, foi uma mistura de felicidade e apreensão. Por um lado, é a concretização de um projeto longo, árduo e que exigiu muita dedicação. Por outro, há um sem número de novidades a serem aprendidas enquanto se presta a tutela jurisdicional e já impactar a vida dos jurisdicionados.
5) Qual foi seu dia mais feliz de magistrada?
Não houve um dia, especificamente, que pudesse caracterizar dessa forma. Sem dúvida, fico feliz ao finalizar cada decisão com o sentimento de dever cumprido.
6) O que mais a comoveu na atuação como juíza?
Durante o curso de formação, a visita a uma casa de acolhimento em que um menininho correu de braços abertos para me abraçar e não quis mais sair do meu colo. Foi tocante sentir o tanto de amor que ele tinha a oferecer.
7) Qual seu sonho de magistrada?
Proferir decisões justas e impactar positivamente a vida das pessoas.
8) O que gosta de fazer no tempo livre?
Ler, cozinhar, correr, assistir a filmes e séries, viajar.
9) Qual seu desafio pessoal e/ou profissional mais relevante?
Atuar todos os dias buscando entregar justiça ao jurisdicionado. A magistratura apresenta muitos desafios e um volume de trabalho enorme, não perder de vistas os motivos que levaram à carreira – impactar positivamente a vida das pessoas – é um exercício cotidiano que exige dedicação.
10) Cite uma mulher inspiradora, brasileira ou não
Malala Yousafzai
11) Cite uma mulher inspiradora que exerce ou exerceu um cargo no Poder Judiciário.
Ministra Ellen Gracie.
12) O que diria hoje em uma frase a uma mulher que quer ser juíza?
A carreira da magistratura exige coragem e firmeza sobretudo para nós, mulheres, contudo tenha sempre em mente que o olhar feminino ampara uma atuação justa e humana.
13) Diga uma frase que a define como mulher magistrada
Parafraseando Caetano: “sabedora da dor e da delícia de ser mulher magistrada”.