Sociedade será ouvida na construção de metas 2019 da justiça estadual
O Poder Judiciário de MS consultará a sociedade para construir as Metas Nacionais e Política Judiciária da Justiça Estadual para o ano de 2019. A consulta pública, promovida pelo TJMS, será realizada por meio de formulário disponibilizado no link http://www.tjms.jus.br/metasnacionais2019/, a partir desta segunda-feira (4). Tudo será realizado de forma participativa e democrática, com o envolvimento de diversos segmentos da justiça, instituições e de toda a sociedade sul-mato-grossense. A consulta termina no dia 30 de junho.
A iniciativa é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e está sendo realizada em Mato Grosso do Sul pelo TJMS. Para participar basta acessar o link e seguir as instruções, que estão todas no site de forma acessível e de fácil compreensão, para que todos possam participar.
A proposta deve estar inserida dentro de um dos 12 Macrodesafios estabelecidos, que abordam desde o combate à corrupção e à improbidade administrativa até melhorias da infraestrutura de Tecnologia da Informação. Também será possível opinar na construção da Política Judiciária e sugerir melhorias no Poder Judiciário sobre temas não relacionados diretamente com os 12 Macrodesafios.
“Acreditamos que a sociedade tem boas ideias e está disposta a dar sua contribuição. Aguardamos as sugestões de magistrados, servidores, advogados, promotores e também dos jurisdicionados, que trarão uma riqueza de propostas, dando mais um passo em direção ao objetivo maior, que é o aperfeiçoamento do Poder Judiciário Estadual”, enfatizou o Des. Divoncir Schreiner Maran, presidente do TJMS, durante reunião que apresentou a iniciativa.
No encontro, foi apresentadop o material de campanha das Metas 2019 aos representantes de diversos segmentos ligados ao Poder Judiciário, como a Associação dos Magistrados de MS (MAMSUL), a Ordem dos Advogados do Brasil - seccional MS (OAB/MS) e Defensoria Pública.
O encontro teve como objetivo sensibilizar as instituições sobre a importância de sua participação e os representantes garantiram total apoio ao trabalho, exaltando a forma simples e democrática de como será conduzida a consulta.
Além do presidente do TJMS, participaram desta reunião o juiz auxiliar da Presidência Luiz Antonio Cavassa de Almeida; o presidente da AMAMSUL, juiz Fernando Chemin Cury; o presidente da OAB/MS, Mansour Elias Karmouche; o defensor público-geral do Estado, Luciano Montalli, o diretor-geral do TJMS, Marcelo Vendas Righetti, e o diretor de Planejamento do TJ, Newton Cesco Junior, que fez a apresentação da consulta pública.
Concluído o período de envio, que terminará no dia 30 de junho, o material será analisado e compilado pela Assessoria de Planejamento e colocado à apreciação da administração do TJMS. As propostas aprovadas pelo presidente do TJMS serão levadas para apreciação da Rede de Governança Estadual do CNJ para votação em novembro, quando o país definirá as metas para o Judiciário no exercício 2019.
No ano passado, a consulta feita em Mato Grosso do Sul recebeu cerca de 1.000 sugestões de metas. Analisadas pela administração do TJMS, foram levadas 10 propostas para aprovação. E a sugestão de Política Judiciária, proposta pela equipe do TJMS, que previa ações contra violência doméstica contra mulher, foi aceita.
Uma campanha publicitária foi preparada e estará nas redes sociais e nos meios de comunicação eletrônicos das instituições parceiras desta iniciativa e em sites de notícias: tudo para chegar ao conhecimento do maior número de pessoas, que poderão propor suas ideias para um Judiciário alinhado com os anseios da sociedade.
Saiba mais - Para ser uma Meta, a sugestão deve conter quatro características: compreender tempo, ser mensurável, objetiva e desafiadora. Uma sugestão de Meta que propõe, por exemplo, “implementar projeto com equipe capacitada para oferecer práticas de justiça restaurativa”, não pode ser considerada, porque não propõe uma forma de mensuração, não compreende um tempo para cumprimento, tampouco é objetiva e desafiadora.
O correto seria: implementar projeto com equipe capacitada para oferecer prática de justiça restaurativa, implantando ou qualificando, pelo menos uma unidade para este fim, até 31/12/2019.