LUTA: juízes de MS participam de mobilização em Brasília
Uma das maiores manifestações vistas na magistratura brasileira foi realizada em Brasília no dia 21 de setembro: o Dia
Nacional de Valorização da Magistratura e do Ministério Público. E a Associação dos Magistrados de MS (AMAMSUL) fez parte deste movimento.
Estiveram na marcha os juízes Olivar Coneglian, presidente da entidade; Wilson Leite Correa, vice-presidente; Juliano Valetim, diretor de Prerrogativas, Fernando Cury, secretário-adjunto; Jackson Araújo, diretor de Esportes, além de Fábio Salamene, Elizabeth Baisch, do Des. Dorival Pavan, e representantes da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 24ª Região (AMATRA XXIV), da Associação Sul-mato-grossense de Membros de Ministério Público (ASMMP) e de juízes federais.
Mato Grosso do Sul destacou-se no evento por ter sido um dos poucos Estados a reunir toda a bancada federal, permitindo que representantes da magistratura e do MP fossem ouvidos em reunião exclusiva para o tema.
O deputado federal Geraldo Resende, líder da bancada de MS, reuniu para o encontro os deputados Fábio Trad, Marçal Filho, Reinaldo Azambuja, Luiz Henrique Mandetta, Edson Giroto, Vander Loubet e Antonio Carlos Biffi, e o senador Antonio Russo Neto.
Todos os parlamentares declararam apoio aos anseios da magistratura e novamente afirmaram que o empecilho à conquista da classe são as determinações do Executivo. Na visão do presidente da AMAMSUL, Olivar Augusto Roberti Coneglian, “a magistratura não pode ficar inerte quando está lidando com a preservação das prerrogativas. Um Estado com a magistratura enfraquecida é um Estado fraco”.
Entenda - Com a frase Num país sem justiça forte e independente, a sociedade se torna um caos, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) distribuiu um manifesto durante a marcha em Brasília: aposentadoria justa, garantia do cumprimento das leis trabalhistas, criminosos condenados e presos, ressarcimento à população do dinheiro dela subtraído, proteção nas relações de consumo, divórcio com partilha justa, proteção às crianças e adolescentes são alguns dos direitos defendidos pela classe.
O Dia Nacional da Valorização foi promovido para reivindicar a instituição de política nacional de segurança que garanta a incolumidade da saúde e da vida, com imediatas alterações legislativas pertinentes; um sistema de saúde que previna adoecimentos físicos e mentais, com adequada cobertura previdenciária; uma política remuneratória que respeite a constituição federal e garanta a recomposição das perdas inflacionárias e que resgate a valorização do tempo de carreira dos membros da magistratura e do MP.