Des. Júlio Roberto Siqueira Cardoso se aposenta e completa 75 anos de idade
No Diário da Justiça do dia 12 de junho de 2024 - Portaria n.º 567/2024, por ato do Presidente do TJMS, Des. Sérgio Fernandes Martins, foi concedida aposentadoria voluntária, por tempo de contribuição, ao Desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso e, em 17 de junho de 2024 completou 75 anos de vida.
Breve histórico da carreira do associado: Des. Júlio formou-se em Direito pela Universidade Braz Cubas (UCB), em 1972. E formou-se em 1973 no curso de Administração de Empresas na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Ingressou na magistratura sul-mato-grossense em 1984 na Comarca de Dourados e, em 05 de dezembro de 1984 tomou posse como Juiz substituto da comarca de Itaporã, neste estado, sendo que nessa condição atuou em Fátima do Sul, Maracaju e Glória de Dourados.
Em janeiro de 1985, tomou posse como Juiz titular na Comarca de Aparecida do Taboado, sendo que foi promovido por merecimento, tendo permanecido nessa comarca até 1987, quando novamente foi promovido, por merecimento, para a comarca de Paranaíba, sendo Juiz da 2ª Vara até 10 de abril de 1995, quando por fim, mais uma vez por merecimento, foi promovido à entrância especial, desta vez à Comarca de Campo Grande – MS, onde atuou junto a 1ª Vara do Tribunal do Júri. Foi “delegado” do Instituto dos Magistrados Brasileiros, para o Estado de Mato Grosso do Sul, de 1986 a 1992; Juiz Eleitoral na 34ª (Aparecida do Taboado), 7ª (Paranaíba) e 8ª (Campo Grande) zonas eleitorais do Estado do Mato Grosso do Sul e ainda, Juiz Eleitoral junto ao T.R.E. em Campo Grande – MS, de março de 2005 a março de 2007; e membro titular da 3ª Turma Recursal Mista dos Juizados Especiais. E foi promovido, por merecimento, ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul em abril de 2009.
Para homenageá-lo a Amamsul ouviu alguns associados.
O Des. Vladimir Abreu da Silva homenageou-o dizendo: “Des. Júlio inicia uma nova fase em sua vida, depois de mais de quarenta anos de judicatura em nosso querido estado de MS. Meu irmão de todas as horas e ocasiões, certamente fará muita falta no colegiado, mas estamos felizes por saber que cumpriu honradamente sua missão. Continuará gozando de nosso prestígio sempre. Forte abraço.”
O Juiz Aluizio Pereira dos Santos assim relembrou: “Conheci o magistrado Júlio Roberto Siqueira Cardoso em 1990 quando assumi o cargo de Defensor Público na comarca de Paranaíba, MS, o que perdurou por seis anos, quando, então, ele foi promovido por merecimento à 1a Vara do Júri de Campo Grande, MS. Foi, sem dúvida, um excelente Juiz de Direito na condução dos processos lhe afetos na 2a Vara Cível e Criminal da referida comarca na medida em que sempre procurou fazer justiça nas suas sentenças ou decisões. Revelou-se cordial, lhano, urbano e, sobretudo, cortês com os demais operadores do Direito. Também muito querido dos servidores do fórum e da sociedade, inclusive, de Aparecida do Taboado por onde exerceu as suas funções, prova é que muitos vieram na sua despedida formal de aposentadoria junto ao TJMS não obstante ter deixado tais comarcas há muitos anos. Com o passar dos tempos tive o prazer de ser aprovado também no concurso de magistrado e o destino me permitiu dividir o mesmo plenário do tribunal do júri de Campo Grande por 5 anos, ele na 1ª Vara e eu na 2ª Vara do Júri. Constituiu uma família linda, digna de elogio extensivo a sua esposa Elenice Moriconi Garcia Cardoso, que sempre esteve ao seu lado, bom pai e avô. A sua aposentadoria representa o significado da vitória de um destemido servidor público que deixou sua cidade natal, Mogi das Cruzes, SP, vindo para este Estado nos idos de 1984 cumprir a grande missão de julgar, o que fez com denodo, equilíbrio e amor à prestação jurisdicional, honrando, portanto, o Poder Judiciário .”
O Juiz Bruno Palhano Gonçalves, titular da 1ª Vara Cível de Coxim, descreveu o homenageado com seguintes palavras: “Quando ingressei na magistratura, o Des. Júlio era o Diretor Geral da Ejud. Era ele quem, todas as manhãs, nos recepcionava calorosamente, logo cedo, no início das aulas do Curso de Formação, sempre contando causos inéditos de sua vida como magistrado no interior. O Dr. Júlio, pessoa afável, bem humorada, respeitosa e amigável, deixa um imenso legado a todos nós, juízes e juízas de Mato Grosso do Sul. O nosso Tribunal perde um julgador ponderado e sábio, mas, sobretudo, alguém que sempre tivemos e teremos como referência, cuja missão foi nobremente cumprida.”
Foto: TJMS