Abril Azul: aprenda e entenda o autismo
Associar uma cor a um mês tornou-se uma ferramenta eficaz de marketing para disseminar informações sobre importantes questões de saúde e o Abril Azul é importante para destacar o transtorno do espectro autista (TEA), um distúrbio neurológico que pode afetar as áreas de comunicação, comportamento e interação social.
Na verdade, o autismo é um transtorno de desenvolvimento que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge uma em cada 160 crianças no mundo. No Brasil, segundo o blog Mecicalways, em 2019, estimava-se que existissem cerca de dois milhões de autistas. O diagnóstico ocorre geralmente entre os dois anos e meio a três anos.
Por que a cor azul? Porque o autismo atinge muito mais os meninos que as meninas, na proporção de 4x1, fato que a ciência ainda não consegue explicar. No entanto, com sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, entre outras terapias, é possível ajudar a criança a participar da rotina diária e, aos poucos, tornar-se independente.
Não existe cura para essa condição e, em casos mais severos, de autistas que se batem ou ficam muito nervosos, por exemplo, a medicação prescrita pelo neurologista ou psiquiatra pode ajudar. É essencial dar voz ao autismo, levando informação para a população para tentar reduzir o preconceito.
Para dar visibilidade ao tema, foi escolhido o dia 2 de abril como Dia Mundial de Conscientização do Autismo e, para que as ações ocorram no mês todo, foi criada a campanha Abril Azul. A ideia é mostrar as características e as dificuldades do transtorno, incentivando a inclusão do autista em sociedade.
O Abril Azul também tem o papel de incentivar governos para que mais políticas públicas se voltem para esse grupo — como acesso às terapias e serviços de saúde, apoio às famílias, inclusão escolar e também ao mercado de trabalho.