Associados completam seis anos de ingresso na magistratura de MS
Os juízes Alan Robson de Souza Gonçalves, Aldrin de Oliveira Russi, Bruna Tafarelo, Bruno Palhano Gonçalves, Camila de Melo Mattioli Pereira, Carolinne Vahia Concy, Daniel Foletto Geller, Daniel Raymundo da Mata, Diogo da Silva Castro, Diogo de Freitas, Edimilson Barbosa Ávila, Juliano Luiz Pereira, Larissa Luiz Ribeiro, Marcelo da Silva Cassavara, Mário César Mansano, Milton Zanutto Jr., Thielly Dias de Alencar Pithan e Vinícius Aguiar Milani completaram, neste dia 19 de julho, seis anos de ingresso na magistratura de Mato Grosso do Sul; a posse foi no ano de 2017.
Dos aprovados no 31º Concurso para o cargo de Juiz Substituto do Estado de Mato Grosso do Sul, Carolinne Vahia Concy e Diogo da Silva Castro não estão mais nos quadros do Tribunal de Justiça em MS.
O juiz Juliano Luiz Pereira, atual diretor de Esportes da Amamsul, ingressou na carreira, após rigoroso processo seletivo e certo de ter sorte em ser magistrado no TJMS, tribunal de vanguarda e conhecido nacionalmente pelas práticas inovadoras que muito auxiliam na prestação jurisdicional. Ele cursou a Escola da Magistratura em Curitiba e, de 2011 até a nomeação ao cargo de juiz substituto de MS, foi assessor jurídico no TJPR.
“Apesar das inúmeras dificuldades no exercício da jurisdição, a magistratura é uma carreira gratificante, principalmente quando se percebe a diferença que se faz na comunidade e na vida das pessoas. No interior, como representante do Poder Judiciário, é possível perceber que a atuação da magistratura implica na credibilidade do sistema de justiça”, disse Juliano.
Sobre os seis anos de carreira, Bruno Palhano Gonçalves, que atua em Coxim e é 1 Vice-Presidente na atual gestão, ressalta que o tempo foi implacável e os anos voaram desde a data da posse. “Talvez essa impressão se dê em razão da rotina atarefada, das inúmeras responsabilidades e dos constantes percalços que temos de enfrentar no dia a dia. Após esses seis anos de judicatura, sigo incansável no cumprimento da missão de distribuir justiça de maneira célere e humanizada", afirma.
Quanto ao fato de integrar a atual diretoria da associação dos magistrados, Bruno acredita que é consequência pelo jeito expansivo como se relaciona com os colegas, pois desde o início da carreira esteve envolvido com atividades associativas.
“Tive o imenso prazer de contribuir como diretor de Interior da Amamsul, na gestão Eduardo Siravegna (2019/20), e atualmente me incumbe a honrosa posição de 1º Vice-presidente da nossa Associação, onde muito tenho trabalhado pela melhoria na qualidade de vida dos nossos pares, sob a liderança da juíza Mariel Cavalin dos Santos. Sou extremamente grato aos colegas pela confiança em mim depositada", completa.
Vinicius Aguiar Milani, titular na comarca de Aparecida do Taboado, estagiou com juízes nas comarcas de Maringá e Sarandi, ambas no Paraná e foi assessor de magistrado em Sarandi de 2012 até a nomeação no concurso para magistratura do TJMS. Ele é outro que vê a magistratura como uma das carreiras mais gratificantes e, após seis anos de exercício, sente que era exatamente o que buscava no período de preparação.
“Caso pudesse voltar no tempo, escolheria novamente a magistratura, pois, sem qualquer demérito às demais carreiras jurídicas, sinto que o juiz é aquele que melhor concretiza os direitos do cidadão e isso ocorre diariamente, em todos os processos, dos mais simples aos mais complexos”, garante.
Sob as perspectivas, Vinícius acredita que a carreira deve continuar no processo de modernização. “Especialmente com a evolução do processo eletrônico e realização de atos virtuais, pois são mecanismos de extrema importância para conferir celeridade na prestação jurisdicional”, acrescenta o juiz.
Camila de Melo Mattioli Pereira, atualmente na comarca de Caarapó, por quatro anos, foi assessora no Ministério Público de MS. Aprovada no concurso da magistratura no TJPR, tomou posse em dezembro de 2014. Ao ingressar na carreira da magistratura sul-mato-grossense, estava muito feliz em voltar para casa e realizar um trabalho que ama.
“A magistratura nunca foi minha primeira opção nos concursos, porém, depois que comecei a judicar no Paraná, apaixonei-me pela carreira por perceber como o juiz pode influenciar, de modo positivo, o local onde atua. Em 2015 fui aprovada no concurso da Defensoria Pública de MS, mas não consegui deixar a magistratura”, disse Camila.
A paranaense Bruna Tafarelo judica em Chapadão do Sul e foi assistente de juiz nas comarcas de Astorga, Santa Isabel do Ivaí, Santa Fé e Apucarana. “Ingresso na magistratura de Mato Grosso do Sul desejando de ser digna da excelência do TJMS e da receptividade dos servidores e colegas da magistratura”, disse ela no dia da posse.
Atuando em Amambai, Diogo de Freitas, exerceu o cargo de delegado de polícia no Espírito Santo por mais de cinco anos. Para ele, a magistratura é a realização de um sonho. “Pretendo exercer as funções buscando e trabalhando pela dignidade da vida, com ética, humanismo e técnica. Espero contribuir com o Tribunal de Justiça e com a sociedade”, afirmou depois da solenidade de posse.
Milton Zanutto Jr., titular em Bonito, foi assessor no 3º Juizado Especial Cível de Maringá e atuou como conciliador no Juizado Especial de Toledo. Ele relatou que desde o início da faculdade tinha o sonho de ser magistrado, vontade que aumentou após as experiências profissionais vividas. “O TJMS não foi escolhido ao acaso, pois há tempos é uma Corte reconhecida no cenário jurídico nacional como modelo de excelência profissional”, garantiu.
Daniel Foletto Geller, que judica na comarca de Bandeirantes desde que ingressou na magistratura de MS, foi assessor de Procurador de Justiça no Ministério Público Estadual de MS por 12 anos.
Aldrin de Oliveira Russi, depois de advogar por mais de 10 anos, foi assessor na Vara Cível e da Infância e Juventude de Tupã (SP), por sete anos. Ele defende que o Judiciário e a população necessitam de juízes vocacionados, dispostos a solucionar com presteza e efetividade as demandas individuais e sociais que se apresentam no cotidiano, não medindo esforços para colaborar na defesa dos direitos e do bem geral, assim como no aperfeiçoamento da sociedade.
“Escolhi o Judiciário de MS por ser um Tribunal com excelente estrutura e composto por membros da mais alta capacidade jurídica e intelectual, sem perder de vista que se trata de um Estado em franco desenvolvimento e que, por isso, necessita de juízes dispostos a enfrentar desafios”, confessou.
Outro juiz a distribuir justiça na comarca de Amambai, Daniel Raymundo da Matta, judicou como juiz substituto por mais de um ano no Ceará até ser nomeado para o cargo de Juiz Substituto do TJMS. “Optei por MS em razão da excelente estrutura de trabalho do Poder Judiciário de MS. Espero bem desempenhar a função por onde passar, levando a adequada prestação jurisdicional e contribuindo para a excelente reputação adquirida pelo TJMS”, disse no dia da posse.