Juiz faz reunião para conhecer demandas da comarca de Anaurilândia
O juiz Bruno Palhano Gonçalves, titular da comarca de Anaurilândia há pouco mais de um mês, realizou uma reunião, no plenário do Tribunal do Júri, com o propósito de se apresentar, estabelecer uma relação de proximidade com os advogados e ficar ciente das demandas locais.
Em um clima amistoso e menos formal, o juiz quis ouvir os problemas e necessidades da comunidade, colocando-se à disposição para que a prestação jurisdicional seja ainda mais célere e efetiva.
Os advogados presentes externaram preocupações, críticas, fizeram sugestões e elogios em razão da produtividade e do clima atual do Fórum, que teria melhorado em consequência da presença do juiz, tendo em vista a ausência de titular na comarca por quase três anos.
“Fiquei muito satisfeito com esse primeiro encontro - acredito que só menos do que os próprios advogados, que ficaram extremamente agradecidos. Na manhã seguinte à reunião, recebi mensagens por whatsapp de vários advogados, dizendo que a iniciativa foi bastante elogiada e repercutiu muito nos grupos da OAB/MS. O próprio presidente da OAB, Mansour Elias Karmouche, afirmou que os advogados ficaram maravilhados”, contou Bruno.
Entre as falas dos presentes, a do advogado Luiz Carlos Galindo Jr. chamou a atenção do juiz. Ele advoga há 20 anos e garantiu ter sido essa a primeira vez que foi convidado a comparecer ao Fórum para uma reunião com o juiz da comarca.
“Ficamos todos impressionados com a iniciativa do juiz em dar essa abertura para os advogados. Penso que é um exemplo a ser seguido por melhorar o relacionamento dos operadores do Direito com a magistratura”, garantiu Luiz Carlos.
A iniciativa de Bruno para a reunião foi inspirada na atuação do juiz Vinícius Pedrosa Santos, da comarca de Bela Vista. “Reconhecidamente, Vinícius é pioneiro nesse tipo de ação e essa forma de trabalho tem rendido excelentes frutos na jurisdição”.
Resultados – Algumas medidas pleiteadas pelos advogados foram prontamente acatadas.
Entre as medidas citadas pelo juiz estão o aumento na validade das procurações judiciais para levantamento de valores da parte pelo advogado (de três para cinco anos); a alteração na forma de designação de perícia nas demandas previdenciárias, a qual será realizada com o recebimento da petição inicial, e as mudanças no atendimento dos advogados no cartório da Vara.