Conselheiro e juiz auxiliar do CNJ falam aos novos juízes
O conselheiro do CNJ Guilherme Calmon e o juiz auxiliar da presidência do CNJ Luiz Carlos Rezende e Santos estiveram em Campo Grande para uma visita técnica.
Em meio a visita ao Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, reuniões da Coordenadoria das Varas de Execução Penal (COVEP), reuniões com a presidência do TJMS, os dois representantes do Conselho Nacional de Justiça encontraram tempo para palestrar aos juízes substitutos que estão em curso de formação.
Calmon, que é supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), apresentou o departamento, falou sobre o trabalho que realiza e explicou o que é necessário para atuar na área de execução penal.
Dentre os temas apresentados aos novos juízes estava a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), que o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos coordenou por quatro anos em Minas Gerais.
Luiz Carlos mostrou o funcionamento da proposta apaquiana, apontou os índices de recuperação e mostrou que a educação, a assistência médica e religiosa, a proximidade da família e o trabalho têm feito os reeducandos acreditarem que é possível mudar de vida.
Para Jessé Cruciol Jr., juiz substituto, a presença dos representantes de Brasília foi importante porque demonstra aproximação com os novos juízes. “O trabalho voltado para a execução penal exige sensibilidade e as falas tanto do conselheiro quanto do juiz auxiliar nos incentivaram por terem um papel informativo. Fomos estimulados porque nos apresentaram o que eles têm de melhor. Duas exposições muito boas”, contou Jessé.
O curso de formação aos novos juízes é obrigatório e oferecido pela Escola Judicial de MS (EJUD/MS), além de credenciado na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
Prestigiaram as palestras o presidente e o vice-presidente da AMAMSUL, juízes Wilson Leite Corrêa e Luiz Felipe Medeiros Vieira, respectivamente; o tesoureiro da AMAMSUL, juiz Juliano Rodrigues Valentim e o Des. Luiz Tadeu Barbosa Silva.