Semana começa com nova edição do Eu, Juíza
O Eu, Juíza dessa semana é o último dessa gestão e apresenta a juíza substituta Natália Devechi Picoli. A proposta é uma ação desencadeada pela Diretoria da Mulher Magistrada da AMAMSUL, que homenageia cada história e trajetória da mulher magistrada na justiça de Mato Grosso do Sul.
Mesmo tendo ingressado recentemente na magistratura sul-mato-grossense, Natália aceitou compartilhar pensamentos, visão do mundo e um pouco de sua luta. Conheça a magistrada.
1) Qual a data de seu ingresso na magistratura?
Dia 27 de abril de 2022.
2) Está em exercício ou já se aposentou?
Estou em exercício como juíza substituta na comarca de Deodápolis.
3) Como foi sua posse?
Foi no dia 27/04/2022, no plenário do Tribunal Pleno do TJMS. A cerimônia foi linda e emocionante, simplesmente inesquecível. Tomei posse com mais 11 colegas e, na plateia, estavam meus familiares e amigos próximos participando da realização desse sonho comigo.
4) Como foi seu primeiro dia de juíza?
No dia 28/04, teve início o curso de formação inicial, com duração de pouco mais de três meses. Finalmente, no dia 08/08 assumi minha primeira comarca como juíza substituta.
Fui designada para atuar plenamente na comarca de Deodápolis. Quando cheguei, fui muito bem recebida pelos servidores, que são extremamente dispostos, atenciosos e dedicados. Logo no começo da tarde, fiz minha primeira audiência. Foi desafiador, mas me senti realizada. Eu estava onde eu sempre quis, fazendo o que sonhei.
5) Qual foi seu dia mais feliz de magistrada?
Desde que ingressei na magistratura, todos os dias foram muito felizes, apesar da responsabilidade do cargo e da complexidade de alguns casos.
6) Qual foi a ação mais significativa ou decisão mais marcante da qual se orgulha?
Todas as sentenças têm sido marcantes. Tenho orgulho do cargo que ocupo e busco me orgulhar diariamente da minha atuação.
7) O que mais a comoveu na atuação como juíza?
O que mais me comove são os casos de crianças e adolescentes vítimas de crimes ou acolhidas institucionalmente.
8) Qual seu sonho de magistrada?
Sonho em realmente fazer diferença para o bem e ser eficiente na prestação jurisdicional, sem perder a sensibilidade para enxergar as pessoas por trás dos processos.
9) O que gosta de fazer no tempo livre?
Confraternizar com a família e amigos.
10) Qual seu desafio pessoal e/ou profissional mais relevante?
Conciliar a magistratura com os momentos em família e nunca perder a sensibilidade e o senso de justiça.
11) Cite uma mulher inspiradora, brasileira ou não
Minha mãe, meu exemplo de amor e doação à família.
12) Cite uma mulher inspiradora que exerce ou exerceu um cargo no Poder Judiciário
Saskia, Katy, Jacqueline, Helena e Joseliza, juízas formadoras da prática judicante do meu curso de formação inicial, com quem tive o prazer de conviver e aprender, são inspiradoras e exemplos de magistradas vocacionadas.
13) O que diria hoje em uma frase a uma mulher que quer ser juíza?
Tenha fé e esperança, valerá muito a pena.
14) Diga uma frase que a define como mulher magistrada
Abençoada por Deus e sempre em busca da serenidade e sabedoria que vêm Dele.