Juíza discute bullying e cyberbullying em escola
Na noite desta quarta-feira (30), a juíza Jacqueline Machado, da comarca de Nova Andradina, esteve na Escola Anglo, acompanhada da advogada Mariana S. Mendes, para falar sobre duas práticas que estão atingindo cada vez mais crianças e adolescentes: bullying e cyberbullying.
Para Jacqueline, acostumada a fazer palestras sobre família, infância, violência doméstica em escolas, igrejas e até assentamentos, está na hora de se discutir uma cultura de solidariedade, ética e paz, pois bullying não é brincadeira de criança.
“Falamos para pais e professores, aproximadamente 80 pessoas. Para os alunos, a Mariana está fazendo preparando um teatro de fantoches para os pequeninos, no projeto OAB Vai à Escola”, contou.
De acordo com a juíza, discutiu-se o conceito de bullyng e cyberbullying, características da vítima e do agressor, como os pais podem saber se o filho é agressor, como agir e ainda sobre o comportamento de pais, professores e escola nestas situações.
“Faço palestras há muito tempo, por considerar que o trabalho de conscientização e informação deve ser contínuo”, concluiu Jacqueline.
Saiba mais - Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente.
As formas de bullying são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Cyberbullying é a violência virtual na internet e/ou no celular, por meio de mensagens com imagens e comentários depreciativos que se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso.
Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente ainda mais acuada e o pior é que muitas vezes não sabe de quem ou como se defender.